Informações gerais

Existem diversas doenças do ombro, nas diferentes faixas etárias. Em crianças, é possível citar as fraturas, em que os ossos mais acometidos são a clavícula, o radio distal e os ossos do antebraço. A paralisia obstétrica pode surgir logo após o nascimento e cursa com perda de alguns movimentos no recém-nascido.

Em adultos jovens, a luxação do ombro é algo comum. Pode ocorrer de forma traumática ou aparentemente sem trauma algum. Após o primeiro episódio, outros poderão acontecer, em situações corriqueiras, como espirrar ou cruzar os braços atrás da cabeça, o que acaba gerando uma instabilidade articular. Algumas vezes, a luxação do ombro pode vir acompanhada de perda da força da mão por compressão de nervos. Certos indivíduos, apresentam luxações mais espaçadas, enquanto outros duas ou três recidivas podem ocorrer num mesmo dia.

Em adultos na meia-idade, temos o inicio do aparecimento das rupturas dos tendões do ombro, sendo o supraespinhal mais comumente acometido. Essa lesão pode ocorrer de forma isolada ou associada à outros tendões do ombro. Outro problema comum é a rigidez da articulação denominada capsulite adesiva ou ombro congelado que cursa com dor constante e dificuldade dos movimentos do ombro. Vale ressaltar que essas doenças pioram a qualidade de vida dos indivíduos acometidos, pois a função do ombro fica muito prejudicada.

Em idosos, as rupturas tendinosas continuam sendo os problemas mais frequentes, sendo que são normalmente maiores, mais retraídas, com músculos atrofiados e infiltrados de gordura. A artrose do ombro também é uma enfermidade comum nessa faixa etária. Os ossos que participam da articulação começam a perder a cartilagem hialina, estrutura que fornece movimentos indolores ao ombro. Percebe-se crepitação audível no exame físico, quase sempre dolorosa, acompanhada de perda dos movimentos articulares. Além disso, também são comuns fraturas por osteoporose, advindas em traumas de baixa energia.